Bolha Imobiliária Brasil 2015
1. Aumento do preço dos imóveis acima do crescimento da inflação. No caso brasileiro, de 2009 a 2013 o preço dos imóveis nas grandes cidades mais que dobrou.
2. Pressão sintética da demanda: os agentes econômicos (compradores) têm um poder de compra ilusório, fomentado pelo baixo preço do crédito num primeiro momento. Em seguida a esse boom, geralmente há a elevação do índice de inadimplência.
3. Aumento generalizado do preço dos aluguéis.
4. Período de redução da taxa de juros (taxa básica) gerando barateamento do crédito.
5. Boom de empreendimentos dedicados para investidores e não para moradores.
6. Crença por parte dos investidores de que os imóveis se valorizarão muito no curto prazo.
7. Embora o aumento dos preços seja expressivo no processo de formação da bolha, quando esta estoura os preços caem em uma velocidade ainda maior.
8. Aumento substancial da oferta de imóveis, criando certo “modismo” de investimento durante o período.
9. Especulação incentivada pelas expectativas dos agentes racionais perante aos eventuais ganhos com o investimento em imóveis.
10. Envolvimento midiático: Tentativa ousada (às vezes precipitada e errônea) da opinião pública em afirmar que há uma bolha e que ela estourará em um determinado período de tempo.
Conforme citado anteriormente há algumas características típicas de um cenário de bolha imobiliária. Em primeiro lugar é importante destacar que essas características nem sempre são precedidas pela existência da bolha, isto é, existem outros motivos para mudança de cenário.
No caso brasileiro, por exemplo, havia um grande déficit habitacional, o que pode ter servido de motivo para a expansão da construção civil nos últimos anos. Além disso, o cenário de estabilidade macroeconômica vivido nos últimos 20 anos gerou, em larga escala, o