Bola suíça - beate carriére
São bolas de diversos diâmetros e diversas cores, que já vem sendo usadas na fisioterapia no tratamento neuroevolutivo há cerca de 40 anos. Sendo úteis no tratamento de pacientes em todas as áreas da fisioterapia, inclusive distúrbios ginecológicos. Podem ser aplicadas na clínica ambulatorial, tanto em situações de tratamento agudo como nas unidades de terapia intensiva.
A Bola suíça pode ser utilizada na avaliação das deficiências de força, mobilidade, equilíbrio, coordenação e também na terapia manual. O terapeuta utiliza a bola para lidar com o peso do paciente, ajudá-lo nos exercícios ativos, avaliar e treinar seu equilíbrio e estimular o sistema sensório-motor.
Usando a bola suíça para os exercícios, os sistemas no cérebro podem ser ativados, assim como o favorecimento do controle motor; facilitando os exercícios e motivando os pacientes.
Para ser capaz de ensinar movimentos, os terapeutas devem compreender como os seres humanos adquirem novas habilidades motoras, o que é definido como uma tarefa que requer movimentos voluntários para alcançar a meta. É importantíssimo os terapeutas saberem como os seres humanos aprendem melhor.
O terapeuta precisa compreender a diferença entre aprendizado declarativo e de procedimento. O aprendizado declarativo trata com fatos e eventos – “saber que”- enquanto que o aprendizado de procedimento envolve “saber como”. A solução de problemas envolve tanto o aprendizado declarativo quanto o de procedimento. Os terapeutas podem favorecer o aprendizado de procedimento incluindo muitas repetições, o que leva à aquisição de habilidade, especialmente quando a mesma tarefa é variada em sua execução. O aprendizado declarativo é obtido quando o paciente participa ativamente no aspecto e na solução do problema.
Existem vários estágios de aprendizagem em uma nova tarefa. Fitts e Posner (1967) descrevem três estágios de aprendizado – o cognitivo, o associativo e o autônomo: * No estágio cognitivo são feitos muitos