Bohoslavsky
Suas teorias mais conhecidas foram acerca da alienação e do marxismo. Alienação diz respeito a uma anulação da individualidade pessoal, e Marx tentou entender quais eram os fatores que levavam os indivíduos à alienação. Porém, estes ainda eram vistos de forma “abstrata” e fora de uma realidade que dialogasse com o período em que se encontrava, ainda fora dos padrões sócio-econômicos daquela época.
Uma pessoa alienada seria aquela que carece de si mesmos, tornando-se sua própria negação, é a diminuição das funções cognitivas do indivíduo em racionalizar e tomar as próprias decisões.
Tendo revisitado estes conceitos, Bohoslavsky o aplica na definição de ser alheio ao fruto do trabalho, ser o produtor mas não reconhecer seu produto final. Como o indivíduo não vê a objetivação de seu trabalho ele acaba por sofrer uma invalidação deste, levando-o como perda e já não fazendo parte de si.
Marx também descreve as relações do homem com o trabalho como sendo homem-trabalho-produto que são vividas pelos trabalhadores e hoje são relatados fantasiosamente por formados que o trabalho externo, onde não se realizam em seu trabalho experimentam uma sensação de mal-estar, e não se sentem livres física e mentalmente, consideravelmente abalados, exaustos.
O trabalho quando não é voluntário, mas sim imposto, este é um trabalho forçado. Ele não serve para satisfazer uma necessidade, mas sim, é um meio para satisfazer outras necessidades do individuo. Este trabalho, denominado de externo, é o trabalho alienador, que torna o trabalhador mortificado e se sacrificando para outro. A ocupação sem vocação é alienação, é o fazer sem dar sentido ao fruto do