Boecio e Escoto

1246 palavras 5 páginas
Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira

Boécio e Escoto

Rosario Oeste- MT

Ana Carolina Curvo, Jussymara, Laryane Leticia, Luis Seifart, Maykon Almeida e
Rejeane Maria.

Boécio e Escoto

Trabalho De Filosofia Apresentado
No 3º Bimestre Como Nota
Parcial Ao Professor P. Ernildo B. R.
Pela Turma Do 2º Ano C Vespertino.

Rosario Oeste-MT

Boécio e Escoto

1.1 Boécio- Biografia
1.2 Boécio- Vida e Obra
1.3 Escoto- Biografia
1.4 Escoto- Vida e Obra

1.1 Biografia
Anicius Manlius Torquatus Severinus Boetius é o último representante ilustre da filosofia ocidental antes do fim da Patrística, vindo após Agostinho. Nasceu em
Roma por volta de 480 d.C, logo após o fim do Império Romano do Ocidente.
Membro de uma poderosa família romana de senadores, perdeu seu pai ainda criança e foi adotado pelo cônsul Símaco, com cuja filha casou. Tornou-se cônsul em 510 e viu seus dois filhos tornarem-se cônsules em 522. Foi educado no
Cristianismo, mas para completar sua formação literária, filosófica e científica foi para Atenas. Boécio viveu num período difícil. As invasões externas, no Império do
Ocidente, e as disputas teológicas, no Oriente, marcaram o conturbado século V.
As disputas teológicas giravam em torno da natureza de Jesus Cristo, se humana ou divina, e se Maria, sua mãe, deveria ser considerada Mãe de Deus. Nestório, bispo de Constantinopla, sustentava que Maria não poderia se tida como Mãe de
Deus. Já Cirilo, bispo de Alexandria, afirmava a condição de Maria de Mãe de Deus, face a natureza divina de Jesus Cristo. O concílio de Éfeso, em 431, acabou por condenar Nestório, afirmando que Cristo, uma única pessoa, possuía duas naturezas distintas, uma humana, outra divina. O concílio, porém, não agradou a alguns alexandrinos que defendiam o monofisismo, uma doutrina que pregava que
Cristo possuía apenas uma natureza divina. A doutrina da natureza dupla foi reafirmada no concílio de Calcedônia, em 451, que instituiu a regra ortodoxa de que Jesus seria

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