Body Art
Grupo 10
História da Arte
Body Art
São Paulo
2014
Body Art, ou arte do corpo, teve seu apogeu no Pós-Modernismo, tendo início na Europa e nos Estados Unidos na década de 60, influenciada pela Guerra do Vietnã, o Movimento Hippie e a explosão da juventude. Enfatizava o tema “tudo pela arte”, como a dor e sofrimento. Um exemplo seria a obra de Vito Acconci, o “Rubbing Piece”, onde o artista esfregou o próprio braço deixando uma ferida e espantando a todos ali presentes. Outro exemplo é a obra “Eu”, de Marc Quinn, no qual o artista esculpiu seu auto-retrato usando 4,5 litros de seu sangue. Ambos usavam a dor como expressão de arte.
No Brasil, a Body Art vem deixando de ter seu valor pejorativo e torna-se moda entre os jovens Um exemplo genuinamente brasileiro é o Carnaval, no qual corpos de passistas e alegorias são produzidos para representar diversos temas das escolas de samba. As técnicas atuais diferenciam do passado, a dor e o sofrimento deixam de existir e no lugar deles somente desejam transmitir sua própria vida em arte.
O movimento era mais que arte, era usada como uma forma de protesto, despertando a consciência do individuo, tanto frente à arte, quanto à vida relacionando a arte ao cotidiano. Introduz ainda práticas consideradas primitivas, como pinturas corporais, tatuagens, ferimentos, deformações, danças e introdução de ornamentos diversos sobre o corpo.
O artista coreano Kim Joon usa as cores mais variadas para realizar suas obras. Além de agrupar corpos masculinos ou femininos em posições sensuais sobre os quais produz a continuidade do desenho.
Ainda hoje o movimento sobrevive de algum modo no presente por meio da produção de artistas como Gina Pane, francesa, e La Negra, argentina, mantendo questões como a exposição do corpo mortificado e o desejo de impressionar o expectador, através de seus atos, criando uma sensação de desconforto.
Como já dizia Bruce Nauman: