Bobina de tesla
A Bobina de Tesla foi desenvolvida por Nikola Tesla (1856 - 1943), físico Croata de ascendência sérvia, que em 1899, utilizando uma bobina de 12 milhões de volts produziu, em Colorado Spring, descargas elétricas com 38 metros de extensão, entre dois eletrodos colocados a uma altura de 61 metros do solo. Diz a história que uma sobrecarga devido a potência utilizada acabou botando fogo na companhia elétrica da cidade. A Bobina de Testa é, na verdade, um transformador, que produz tensões elevadas sob altas frequências. O funcionamento é simples: um transformador primário eleva a tensão da rede (de 110 volts) para algo em torno de 5000 volts. Esta tensão é fornecida a um centelhador, que está ligado em paralelo com um capacitor e a bobina primária do transformador secundário (estes em série). Quando o capacitor carrega, a tensão no centelhador eleva-se até o ponto onde há a quebra da rigidez dielétrica do ar, fazendo com que um "pico" de corrente eletrica elevado atravesse o circuito. Isto ocorre 120 vezes a cada segundo! Esta corrente, por sua vez, passa pela bobina primária do transformador secundário (com 9 espiras), gerando um campo magnético variável. Este campo magnético induz uma corrente elétrica na bobina secundária. Como o número de espiras na bobina secundária é bem maior (ela tem 1450 espiras), a corrente elétrica induzida nela é pequena, mas a tensão obtida nos seus terminais é de cerca de 100.000 volts. Ao se aproximar uma lâmpada fluorescente do terminal da bobina secundária, como mostra o detalhe na foto ao lado, vemos que ela se acende, e há a formação de pequenos "raios". Tesla pensava em usar sua bobina para transmitir energia a longas distâncias, sem utilizar, para isso, fios. Chegou a pensar em utilizá-la em comunicações também sem o uso de fios, embora isso não fosse seu principal interesse. Na verdade, as primeiras tentativas de transmissão se sinais por ondas eletromagnéticas, valeran-se da bobina