Blocos Intertravados
Segundo dados da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (GEIPOT, 2000) o Brasil possui uma rede de 160.000km de malha rodoviária pavimentada para um total de 1.559.941km de estradas não pavimentadas, apresentando uma densidade de rodovias pavimentadas por área territorial de 0,0187km/km² muito aquém das necessidades do país. Cerca de 92% da malha rodoviária não pavimentada encontra-se sob responsabilidade do poder público municipal e atende à maior parte do escoamento da produção agrícola e industrial de pequeno porte, que às vezes são inviabilizadas devido a precariedade do sistema de transporte.
Com base neste panorama, deve-se realizar uma reflexão sobre novas técnicas de pavimentação a serem utilizadas no meio rodoviário e urbano. Uma das opções é o pavimento de peças pré-moldadas de concreto hoje denominado pavimento intertravado.
2 OBJETIVOS
Pavimentos, como o intertravado, que necessitam de mão de obra não muito especializada para a confecção de sua estrutura e, principalmente, da sua camada de revestimento, devem começar a ser vistos com outros olhos pelos órgãos públicos, responsáveis pela pavimentação de vias. Além de proporcionarem melhorias estéticas, técnicas e de redução de custos para os transportes, em vias não pavimentadas.
Nesse trabalho iremos citar os vários formatos de pavimento intertravados, sua composição, locais de assentamento, forma de colocação e suas vantagens.
3 HISTÓRICO DOS PAVIMENTOS
Sendo este um trabalho sobre pavimentos intertravados, em que a camada de revestimento é constituída por peças pré-moldadas de concreto, torna-se relevante um breve relato histórico sobre o desenvolvimento desta técnica de pavimentação. Esta é uma técnica moderna que resulta de uma evolução de procedimentos dos quais se encontram relatos de 25 séculos atrás, com a colocação de pedras justapostas em seu estado natural.
O que se relata a seguir é baseado nos