BLOCOS ECONOMICOS
A internacionalização dos mercados e a globalização da economia provocaram mudanças em muitos setores. Produtos como o vinho, até então proibitivos por suas altas alíquotas de importações, passaram a ser competitivos.
Mas como qualquer outro produto importado no Brasil, os procedimentos operacionais são burocráticos, difíceis de serem vencidos e necessitam de um especialista aduaneiro que assessore os interessados em comercializar esses produtos em nosso país.
Segundo norma específica da SECEX, a importação de vinhos tem como órgão anuente o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e o licenciamento de importação é do tipo não automático, sendo exigido antes do desembaraço. Para o cumprimento dessas exigências e a liberação do produto é necessário que sejam efetivados diversos procedimentos e o cumprimento de toda a legislação específica.
O transporte de vinho deve ser efetuado através de navio que utilizam containeres como unidade de transporte. Dado a ordem de grandeza do lote previsto de importação, conclui-se que não será necessário por inteiro o container. Dessa forma, o objetivo seria criar alianças com empresas importadoras que poderiam alugar parte desse container beneficiando ambos nessa relação, o que caracterizaria uma desconsolidação.
Dado as dificuldades burocráticas de se abrir uma empresa, uma possibilidade de aliança seria com empresas já em operação no ramo de importação. Nesse caso não haveria a abertura de uma empresa, mas sim um aluguel de nome de uma outra empresa. Os ganhos seriam de tempo e de dinheiro para o cadastramento da empresa em órgão reguladores do governo.
A concorrência do vinho brasileiro em relação ao importado é baixa, mas ela pode se acirrar com o decorrer dos anos. O aumento de produção de vinhos representa também um aumento de demanda interna pelo produto, além de exportações principalmente para o Mercosul. Esse aumento de demanda pode representar uma mudança dos costumes e