blocos economicos
O mundo está dividido em blocos econômicos que procuram a integração econômica de países vizinhos ou próximos, fortalecendo o intercâmbio regional e criando condições mais favoráveis para esse intercâmbio em relação ao intercâmbio com o resto do mundo.
Esse movimento de criação de blocos econômicos surgiu após a 2ª. grande guerra mundial, com muitos países destruídos pela guerra e a economia mundial enfraquecida de modo geral.
Os organismos internacionais ou supranacionais surgidos após a 2ª. Grande Guerra, como a ONU e entidades como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional passaram a estimular a criação desses blocos regionais. Um dos organismos da ONU, a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina fez vários estudos na década de 1950/1960 sobre o intercâmbio regional na América Latina, concluindo pelo fraco intercâmbio existente entre os vários países da área, os quais historicamente mantinham maior volume de trocas com parceiros tradicionais da Europa e dos Estados Unidos e quase nenhum intercâmbio entre eles, a não ser de alguns produtos básicos como trigo, café, alguns minérios, poucos itens manufaturados, cenário típico das economias subdesenvolvidas.
Foi identificado assim um potencial de crescimento de intercâmbio regional que viria a transformar as economias dos países latino americanos, criando um mercado ampliado e com oportunidades de crescimento econômico, utilização de matérias primas e insumos locais, mão de obra dos países membros, ganho de escala, melhoria de qualidade e maior competitividade dos produtos, melhorando a qualidade da mão de obra existente, melhorando a infra-estrutura geral (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, comunicações, educação, saúde e rede hospitalar, habitação, transportes) e economia geral dos países membros.
Mais recentemente alguns blocos já nasceram formados por países de economias fortes e potentes, como a NAFTA – North America Free Trade Área, com dois