Bloco aluminio
Motores de alumínio: preferência nacional
Saiba o que levou empresas como Honda, Ford e PSA a mudarem a matéria-prima principal de seus motores Os investimentos em fundição recém-anunciados por quatro grandes montadoras nacionais apontam à tendência brasileira de adoção do alumínio na fabricação de motores mais compactos, leves, eficientes e econômicos. A Honda Automóveis do Brasil investiu R$ 130 milhões e já produz cerca de 12 mil componentes por mês. A Ford, que desde 99 detém uma linha de fundição de alumínio, investe R$ 600 milhões para montar a família de motores Sigma, na unidade de Taubaté (SP). A Peugeot Citroën, que já fabrica motores 1.4 em alumínio, deverá nacionalizar a fabricação de motores 2.0, em 2009. E a Fiat retomou a unidade de fundição de alumínio da Teksid, vendida em 2002, e planeja processar cinco mil toneladas do metal de alumínio e 800 mil cabeçotes ao ano. “Para competirem no mercado, todas as montadoras procuram fabricar veículos mais econômicos e com melhor qualidade. Como o motor de ferro fundido é muito pesado, o que significa maior peso bruto do carro e um consumo de combustível acima do propiciado pelo motor de alumínio, a substituição é uma tendência”, diz Horácio Tuyoshi Natsumeda, diretor da Honda Automóveis do Brasil. Honda Automóveis do Brasil: motores de alumínio no padrão japonês A Honda escolheu o alumínio para marcar a nacionalização de motores e de cabeçotes que, depois de quase uma década de importação do Japão, passam a ser fabricados na fábrica de Powertrain, inaugurada em maio, em Sumaré (SP). Construída na mesma área de 1,7 milhão de m² da linha de montagem do Civic e do Fit, a nova unidade ocupa uma área de 13 mil m² e tem capacidade para produzir 12.500 unidades mensais de motores e cabeçotes, em