Bióloga

Conclusões sobre o EJA

Proposta:
- Levar dignidade às pessoas por meio da educação
- alfabetizar não consiste só em aprender a ler, mas a utilizar as ferramentas do cotidiano.

Problemas:
- Falta de continuidade do programa EJA pois são extintos por motivos políticos
- O alvo deveria ser o oferecimento de melhores condições de estudo para as crianças, e assim não sendo necessário a alfabetização das mesmas quando crescerem.
- Necessitam de uma continuidade nos estudos após a alfabetização, pois a maioria desiste da continuidade por motivos de trabalho e família.
- Analfabetismo funcional – geralmente são pessoas que passaram por algum projeto de alfabetização, caracterizados pela transitoriedade, e conseguiram apenas iniciar a aprendizagem da leitura e da escrita, não sendo capazes, de dominá-las para seu uso cotidiano como ferramenta de trabalho.
- Segundo Cury, ainda carecemos de investimento público para oferta dessas vagas com a qualidade de ensino que toda a população tem direito.
- Na história da EJA no Brasil a formação continuada de professoras não aparece como um aspecto importante.
- Os professores que trabalham com o EJA precisam de uma formação diferente, Paulo Freire enfatiza o compromisso do professor com seu fazer e com seu aluno, um compromisso ético. As idéias de democracia, conscientização, transformação, diálogo, respeito ao aluno e de educação como intervenção na realidade estão pautadas nesse compromisso e sem ele não podem ser colocadas em prática.
- Na nova LDB há indefinição da idade mínima para ingresso nessa modalidade da educação. Isto permitiu que alguns conselhos estaduais de educação normatizassem seu uso como forma de correção de fluxo do sistema escolar, o que contribui para a questão da heterogeneidade das salas de EJA.
- EJA e a sua promessa de inclusão social via escola baseia-se num reducionismo, pois a escolarização, na atual fase do desenvolvimento capitalista, tem sido utilizada para justificar a