Biossegurança na área odontológica

TEMA III
Recepção do Paciente
A Odontologia tem uma história complexa e vem evoluindo rápida e progressivamente. Tornou-se uma profissão independente por volta de 1500
a.C., mas já era praticada como especialidade, entre a civilização egípcia, vários séculos antes.
A Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) representa uma colaboração fundamental na produtividade e na melhoria da qualidade do trabalho do consultório odontológico. Diante da complexidade diária do consultório, faz-se providencial que o cirurgião-dentista (CD) divida as concentrações das atenções com a ASB, delegando-lhe, assim, algumas funções para o perfeito andamento da clínica odontológica, visando, desta forma, economia de tempo profissional. Deve-se, inicialmente, estabelecer uma divisão precisa das áreas de atuação entre o CD e a ASB. Esta combinação prévia deve respeitar alguns hábitos que o CD se acha adaptado para que a rotina do consultório corra de forma harmônica, rápida e, consequentemente, produtiva. A ASB deve assimilar e praticar as orientações com exatidão e rapidez.
Diante da importância da ASB dentro do consultório odontológico, ela deve ser treinada para uma das principais tarefas da rotina odontológica: a recepção do paciente.
Comparando a ASB com a comissão de frente, com o carro abre-alas num desfile de escola de samba: é ele que vai chamar a atenção dos jurados e dos espectadores para o início de um belo desfile. Deve-se lembrar que a primeira impressão é a que fica e que os pacientes tendem a ver nas atitudes da ASB o reflexo daquilo que imaginam ser o procedimento do próprio CD. O primeiro contato do cliente com o consultório odontológico é feito sempre com a
ASB, pessoalmente ou através de telefone; portanto, a aparência pessoal, verificada desde o tom de voz até a maneira de se vestir, é o fator primordial para causar bem estar, dando um aspecto favorável, já que este cliente deve ser cativado a fazer parte da clientela.
Algumas particularidades são