BIOSSEGURANÇA Cabines de Segurança Biológica
Fabricadas em 1909, as primeiras cabines de segurança biológica caracterizavam-se como caixas de isolamento microbiológico. Ar pré-filtrado era arrastado através da cabine que era mantida sob pressão negativa. O ar era então exaurido através de um frasco contendo desinfetante. A primeira cabine de segurança biológica "moderna" foi desenvolvida por Van den Ende em 1943. Um bico de gás no duto de exaustão criava um movimento circular do ar no interior da cabine e incinerava a exaustão. O projeto foi aperfeiçoado, e por volta de 1953 a predecessora da atual cabine Classe I estava em uso, embora com filtros de exaustão de baixa eficiência. O ar de exaustão tinha que ser incinerado e a recirculação do ar era inconcebível. Em 1962 os filtros HEPA foram aplicados. Isto permitiu que o ar filtrado pudesse ser exaurido diretamente para fora do laboratório ou recirculado, conduzindo ao estabelecimento das três classes de cabines existentes atualmente.
De acordo com a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), as cabines de segurança biológica são divididas em três classes:
Classe I
A cabine de segurança biológica Classe I é um dispositivo parcial de contenção projetado para operações de pesquisa com baixos e moderados agentes de risco etiológico. São apropriadas para trabalhar com agentes que requerem Biossegurança Nível 1, 2 ou 3.
Ela não permite proteger os produtos utilizados no interior da cabine. Uma taxa de fluxo de ar que vem do laboratório passa através da abertura frontal de acesso para a área de trabalho e previne que contaminantes que estejam sendo gerados no interior da cabine escapem para o laboratório. O fluxo de ar passa pelo operador e não é recirculado.
O ar exaurido passa previamente por filtro HEPA antes de deixar a cabine. Um sistema de exaustão com um moto-ventilador e rede de dutos deve ser interligado com a cabine e será responsável por manter a pressão negativa em seu