biosegurança

ESTADIAMENTO DO CÂNCER
Referente a sobrevida dos pacientes após o tratamento, as taxas que indicam a sobrevida dos mesmo com câncer variam de acordo com a localização, a extensão anatômica da doença e o tipo histológico. De um modo geral, os pacientes com doença localizada apresentam melhores taxas de sobrevida do que um paciente com a doença disseminada (espalhada).
A classificação utilizada na atualidade para parte de conclusão de que tumores da mesma histologia e local de origem apresentam modos similares de crescimento e extensão. Basicamente, essas classificações levam em conta a disseminação anatômica dos tumores a partir de três componentes:
T = tumor primário : caracterizado pela extensão da neoplasia no sitio primário e pelo envolvimento de estruturas adjacentes. O tumor não pode ser avaliado.
N= metástase em linfonodos regionais. Linfonodos regionais não podem ser avaliados.
M= metástase a distância (câncer já se espalhou para órgãos distantes da lesão original). Não podem ser avaliadas.

Os principais objetivos dos tumores classificados em estágios são :
Auxiliar no planejamento terapêutico
Dar alguma indicação de prognostico
Auxiliar na avaliação dos resultados do tratamento
Facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento

A classificação clinica leva em conta somente os dados obtidos através do exame clinico e de métodos diagnósticos (imagem, endoscopia, biopsia, exploração cirúrgica e outros exames relevantes), realizados antes do inicio do tratamento. O uso de outros métodos não deve alterar a classificação clinica, adicionando sufixos : Patológico , recorrência, autopsia, durante ou após terapêutica multimodal inicial, tumores múltiplos.
Existe o fator-C ou fator de certeza reflete na classificação de acordo com os métodos diagnósticos utilizados. As definições do fator-C são as que seguem abaixo:
C1 – meios diagnósticos padrões: clínicos, endoscópicos, raio X convencionais.
C2 – meios diagnósticos especiais: