bioremediação
Introdução
A tecnologia de biorremediação atualmente utilizada no mundo é uma extensão dos trabalhos de Pasteur, o qual desde 1856 demonstrou que os microrganismos poderiam ser utilizados em benefício da humanidade no tratamento de doenças e na produção de alimentos e bens de consumo. A biorremediação tem por objetivo inocular o solo com microrganismos com capacidade de metabolizar os resíduos tóxicos presentes no ambiente. Ela vem sendo desenvolvida com o objetivo de explorar a diversidade genética e a versatilidade metabólica microbiana para a transformação de contaminantes em produtos menos tóxicos que podem ser integrados nos ciclos biogeoquímicos naturais.
A biorremediação pode contribuir muito na melhoria ambiental, minimizando os impactos causados pela atividade humana sobre a bioesfera. Ela atua em vários segmentos como em tratamento de afluentes, fossas sépticas, sumidouros, filtros biológicos e esgotos sanitários, e também está sendo empregada na descontaminação de áreas poluídas por agroquímicos.
Usualmente as técnicas de remediação são muito caras, gastam milhões ou até bilhões. Tecnologias avançadas tais como o uso de sistemas biológicos de tratamento para reduzir ou destruir resíduos perigosos são vistas como uma opção para a tecnologia de descontaminação. Um dos campos mais promissores da biotecnologia que visa o emprego dos microrganismos direciona-se para a remediação de locais contaminados devido ao uso de agroquímicos. Uma vez que microrganismos presentes em solos são capazes de degradar e mineralizar pesticidas pode-se desenvolver remediação biológica ou biorremediação de sítios contaminados empregando-se microrganismos selecionados.
Os estudos baseados no uso de microrganismos para degradar compostos químicos são descritos frequentemente na literatura, bem como a degradação total ou parcial de pesticidas por populações microbianas naturais presentes em solos.
Tipos de Biorremediação:
Bioestimulação: fornece