BIOQUÍMICA
MEDIÇÃO DO PH DE SOLUÇÕES
RIO DE JANEIRO 2014
Introdução
Existem diferentes definições para ácidos e bases. A primeira definição de ácidos e bases foi dada pelo químico sueco Svante Arrhenius ao redor de 1884:
“Substâncias ácidas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidrogênios”
“Substâncias básicas são aquelas que em solução aquosa dissociam-se em íons hidroxilas”
A teoria de Arrhenius de ácidos e bases foi formulada com base na sua teoria de ionização das substâncias em soluções aquosas. As substâncias que se dissociavam totalmente ou em parte como íons em solução aquosa eram considerados eletrólitos. Aquelas que se dissociavam totalmente eram eletrólitos fortes, as que não se dissociavam totalmente eram eletrólitos fracos.
No caso dos ácidos fortes tais como H2SO4, HNO3, HCl, HClO4, os quais se ionizam completamente em solução aquosa e fornecem íons hidrogênio (H+), a teoria de Arrhenius funcionava perfeitamente. De modo semelhante, as bases fortes como o NaOH e KOH também se ionizam completamente em solução aquosa e produzem íons hidroxilas (OH-).
No entanto, em certos casos, a teoria de Arrhenius não se aplicava bem onde a solução não era aquosa e até mesmo nestas condições onde certas substâncias com caráter ácido ou básico não forneciam íons H+ ou OH-, respectivamente. Como por exemplo, a amônia (NH3) não contém íons hidroxila, porém em solução aquosa ela pode produzir íons hidroxilas reagindo com a água:
No caso dos ácidos fortes tais como H2SO4, HNO3, HCl, HClO4, os quais se ionizam completamente em solução aquosa e fornecem íons hidrogênio (H+), a teoria de Arrhenius funcionava perfeitamente. De modo semelhante, as bases fortes como o NaOH e KOH também se ionizam completamente em solução aquosa e produzem íons hidroxilas (OH-)
No entanto, em certos casos, a teoria de Arrhenius não se aplicava bem onde a solução não era aquosa e até mesmo nestas