Bioquimica
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O que é doping genético?
O doping genético é a alteração genética dos atletas para melhora do desempenho nas provas. No doping comum, o atleta ingere substâncias que lhe darão mais velocidade, mais resistência, ou seja, seus resultados serão melhores. No doping genético, o atleta utiliza métodos para alterar e transformar os genes responsáveis pelas habilidades requeridas no esporte.
Esta prática dopante caracteriza-se como virtualmente “indetectável”, o que representa novos desafios analíticos para sua detecção. Esta revisão apresenta o doping genético e possíveis métodos de detecção para evitar futuras fraudes
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desportivas
GENE ALVO DO DOPING GENÉTICO
O mapa de genes relacionados ao fitness e à performance esportiva, elaborado e atualizado anualmente colabora para a identificação de genes candidatos ao doping genético. A atualização mais recente inclui 214 genes autossômicos, sete no cromossomo X e 18 genes mitocondriais. Dentre esses genes alguns ganham destaque quanto à possibilidade do seu uso em terapia gênica, sem a finalidade terapêutica, eles são conhecidos como genes candidatos ao doping genético (BRAY et al., 2009). As terapias de genes desenvolvidas para o tratamento de doenças como a anemia (o gene da eritropoetina), distrofia muscular (o gene de crescimento semelhante à insulina fator-1) e doenças vasculares periféricas (o gene que codifica o fator de crescimento endotelial vascular) são potenciais métodos de doping genético. Com o progresso da tecnologia genética, muitos outros genes com esse potencial serão descobertos (UNAL; UNAL,
2004). Os principais genes alvos ao doping são aqueles que proporcionam principalmente aumento na captação de oxigênio com conseqüente perda de peso, otimização do metabolismo energético e rápido ganho de massa muscular; dentre os principais genes alvo estão a eritropoietina EPO (cromossomo 7q22), fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 IGF-1 (cromossomo 12q22-q23), fator
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