BIOQUIMICA

Resumo
No artigo em questão foram avaliadas quais alterações ocorriam no metabolismo materno durante as prenhes das ratas de linhagem albina Wistar. Para isso analisaram fêmeas prenhes e não-prenhes, através da restrição protéica, recebendo dietas isocalóricas a qual se consomem quantidades calóricas semelhantes de proteínas, carboidratos e gorduras, no entanto prestando atenção no tipo de nutriente que é ingerido e também a dieta hipoprotéica, ou seja, pobre em proteínas. Essas dietas foram distribuídas em quatro grupos, controle não-prenhe (CNP) e prenhe (CP) e hipoprotéico não-prenhe (HNP) e prenhe (HP), do 1º ao 18º dia de prenhes. Modelos bioquímicos, hormonais e relacionados à síntese de lipídios foram considerados. Utilizou-se também modelos estatísticos da ANOVA, o teste de Turkey-HSD e o teste t de Student com nível de significância p < 0,05. A restrição protéica aumentou a síntese de lipídios e a atividade da enzima málica (EM) no fígado justificado pelo processo de lipogênese, além disso, houve diminuição na porcentagem de massa. A razão lipídio/glicogênio nesse tecido bem como reduziu a ingestão protéica (total e %), o conteúdo (%) de lipídios na glândula mamária (GMA), as proteínas e a albumina séricas, com consequente redução nas massas da placenta e fetos. A prenhe reduziu a proteinemia, a albuminemia, a síntese de lipídios, a atividade da EM, os lipídios e o glicogênio no FIG. Mas elevou a massa corporal final, a massa (%) do tecido adiposo gonadal (GON), do FIG e da GMA, e reduziu a massa (%) da carcaça (CARC), a síntese e o conteúdo de lipídios no GON e, na GMA, o conteúdo de lipídios. A insulinemia elevou-se na prenhe, com glicemia reduzida, caracterizando resistência hormonal. A leptina e a prolactina também se elevou na prenhe, sendo o aumento maior no HP. A restrição protéica na prenhe modificou o metabolismo materno, alterando a síntese de lipídios no FIG e o perfil hormonal, além de reduzir a massa da placenta