Bioquimica

Os derivados do petróleo apresentam, em sua composição, hidrocarbonetos aromáticos e metais pesados, substâncias relativamente solúveis em água e consideradas cancerígenas. Esses compostos podem contaminar tanto fontes de água como o ar e o solo. A contaminação do ambiente pode levar à contaminação dos alimentos. Processos como absorção de substâncias tóxicas pelas plantas a partir de solos contaminados ou poluição atmosférica podem levar ao acumulo em tecidos oleosos, tanto de animais como de plantas, permitindo a detecção desses hidrocarbonetos em carnes, queijos, grãos, cereais, café e óleos vegetais. Se consumidos, podem provocar intoxicação química. Os tóxicos apresentam variado grau de morbimortalidade para o homem. A constituição química do toxicante, quantidade utilizada, início da intervenção terapêutica, uso de substâncias simultâneas, presença de comorbidades, suscetibilidade individual, entre outros fatores, influenciam a evolução clínica dos casos de intoxicação por agentes externos.

O estímulo às medidas de prevenção e o diagnóstico sindrômico imediato, investindo-se em recursos para o diagnóstico etiológico preciso permitiriam, respectivamente, profilaxia e tratamento adequado e precoce da maioria dos casos de intoxicação em nosso meio.

Medidas simples, como o armazenamento de produtos químicos para uso doméstico em embalagens resistentes, associado ao hábito de armazená-los em local seguro, fora do alcance de crianças, reduzem de modo comprovado os altos índices de intoxicações registrados nos centros de controle.

Esclarecimentos sobre a importância dos equipamentos de proteção individual (EPI) para os operários na indústria ou lavradores no campo.

A orientação sobre os riscos das intoxicações por medicamentos aos pacientes ou familiares de crianças e aos pacientes psiquiátricos com antecedentes de tentativa de suicídio seriam alternativas para reduzir a freqüência de intoxicações nos prontos-socorros.

A ingestão e a aspiração