Bioquimica
Para manterem-se vivos, os organismos precisam de energia advinda do meio externo, em forma de alimento. A energia é necessária para manter o corpo em equilíbrio, pois sem ela o sistema tenderia ao caos, como é proposto pela segunda lei da termodinâmica.
Os alimentos não podem ser absorvidos pelo organismo diretamente da forma em que são ingeridos, precisando assim passar por diversas reações a fim de se tornarem moléculas menores para então serem assimiladas.
O amido é digerido ate o nível de glicose pela seguinte via metabólica: o polissacarídeo é quebrado pela amilase salivar e intestino-pancreatica em dextrina. Esse oligossacarídeo sofre ação da maltase no intestino delgado e forma a glicose, um monossacarídeo não hidrolisável que é absorvível pelo organismo.
Amido destrina maltose glicose
A glicose absorvida no intestino passa para a corrente sanguinea constituindo a Glicemia. A quantidade normal de açúcar no sangue deve estar entre 70 e 99 mg/dL quando medida em jejum. Valores acima ou abaixo podem ser entendidos como hiper ou hipoglicemia.
A presença de açúcar elevada no sangue estimula a liberação de insulina produzida pelas células beta do pâncreas. Esse hormônio atua nos receptores GLUT da membrana celular aumentando a permeabilidade à glicose. Quase todas as células do organismo são dependentes da insulina com exceção das hepáticas cerebrais, renais e neurônios (insulinoindependentes). Dentro da célula, a glicose passa por diversas reações (VIA GLICOLITICA) formando duas moléculas de piruvato. Na ausência de oxigênio forma-se acido lático, e na presença, forma-se Acetil-CoA que, depois de passar pelo Ciclo de Krebs e pela Cadeia Respiratoria, formam-se os ATPs.
Via Glicolítica
Tal via infere-se no mecanismo pelo qual se processa a degradação da glicose proveniente da dieta, de modo que possa ocorrer a devida liberação de energia. Tal via é caracterizada por ocorrer no citoplasma da célula, remetendo a um processo