Bioquimica

1 INTRODUÇÃO
O ambiente bucal apresenta em sua composição química além de moléculas orgânicas e minerais, microrganismos. Estes necessitam de alguns requisitos mínimos para a sua replicação como carboidratos, proteínas e lipídios. Para manterem suas atividades ativas necessitam produzir energia em forma de ATP. Como consequência dessas atividades os microrganismos tendem a fermentar produzindo ácido lático causando um desequilíbrio do meio bucal, podendo ocasionar cárie dentária. O meio bucal apresenta ainda em sua constituição estruturas sólidas como dentes e palato duro, estruturas de revestimento como gengiva e mucosa; glândulas, saliva e a língua (BAYNES J.W., 2005; BERG J.M., 2002; HIPÓLITO R.C., 2002; MURRAY R.K., 2006; NELSON D.L., 2005; QUINTAS A., 2008; STIPANUK M..H., 2006; ARANHA, 2009).

1.1 Objetivos
Diante do que foi dito a respeito de bioquímica do meio bucal, iremos abordar no decorrer do trabalho os seguintes itens:
- Digestão do amido e do nitrogênio;
- Fermentação láctica;
- Fermentação alcoólica;
- Fermentação pútrida ou putrefação;

2 BIOQUÍMICA DO MEIO BUCAL
2.1 Digestão do amido e glicogênio
Amido é a substância de reserva energética dos vegetais. Faz parte da nossa alimentação, sendo digerido na boca pela ação das amilases.
O glicogênio, ou amido animal, representa a reserva energética de carboidratos animais, existindo em todos os tecidos, inclusive na polpa dental, mas se encontra acumulado, principalmente, no fígado (40%), nos músculos (45%), e nos outros tecidos (15%).
O amido que é adquirido na nossa alimentação é hidrolisado resultando em dextrinas de vários tamanhos. Para que essa quebra aconteça é necessário que a enzima amilase salivar esteja em condições ótimas de temperaturas, pH e concentração de cloretos. Após a total hidrólise do amido teremos maltose, que pela ação da maltase converte-se em glicose. Tanto o amido quanto o glicogênio são macromoléculas. O amido pode-se apresentar na forma de