Biomédica
BIOMEDICINA VII
Docente: Paula Soares
Discentes: Jardely Soares e Magali Novais
APOPTOSE
A apoptose é o processo de morte celular programada pelo qual a sinalização por intermédio de vários “receptores de morte” sobre a superfície das células [p.ex., receptores do fator de necrose tumoral (TNF) CD95] leva a uma cascata de sinais que envolvem ativação da família caspase de moléculas com a consequente clivagem de DNA e morte celular. A apoptose, que não leva a indução de inflamação, deve ser distinguida da necrose celular, que determina a indução de respostas inflamatórias. (KASPER, 2009, p. 2019)
A ativação de enzimas proteolíticas chamadas caspases a partir de procaspases inativas é fundamental para o processo apoptótico. A ativação da sequencia de caspases proteolíticas ocorre em resposta a sinais letais extras ou intracelulares, que resultam na ativação e agregação de procaspases, formando proteínas, incluindo as que pertencem aos genes regulatórios do ciclo celular, protoncogenes e genes de supressão tumoral estão geralmente, mas não universalmente, relacionados à apoptose. (NORMAN; LODWICK, 2007, p.171)
As células podem morrer de duas maneiras diferentes. A primeira é a necrose, que é um processo descontrolado e que ocorre quando as células são danificadas por algum trauma, hipóxia ou toxina. E a segunda é a apoptose ou morte celular programada, que é um processo de morte celular mais controlado. (HELBERT, 2007, p.60)
Em alguns casos a morte celular por apoptose é necessária para permitir que um tecido remova as células predestinadas a se tornar cancerosas ou que se remodele em resposta a uma alteração fisiológica. Isso ocorre por meio de uma serie de respostas intracelulares programadas com a ativação das enzimas proteolíticas. O inicio inadequado da apoptose pode contribuir para as doenças degenerativas. (NORMAN; LODWICK, 2007, p.9)
O padrão de alterações morfológicas e bioquímicas celulares associadas com a programação