Biomecanica

Análises eletromiográficas dos músculos fibulares durante uma simulação de entorse no tornozelo

O artigo propõe um estudo no qual, como se diz no título, foram feitas análises eletromiográficas dos músculos fibulares durante uma simulação de entorse no tornozelo para identificar possíveis alterações no tempo de resposta. O estudo foi direcionado para atletas praticantes de voleibol com histórico recente de entorse no tornozelo (Grupo 2), e outros com tornozelos sem retrospecto de lesões (Grupo 1) e ainda foram analisados indivíduos não-atletas que também obtiveram esta lesão recentemente no tornozelo (Grupo 3). Foram escolhidos atletas de voleibol devido ao grande número de ocorrência desse tipo de lesão nesse esporte que se baseia em muitos saltos e grandes impactos com o solo. A entorse no tornozelo é caracterizada pela ruptura de tecidos ou até ligamentos causando instabilidade na parte lateral da perna e afetando principalmente os músculos fibulares curto e longo, em alguns casos pode ser necessário procedimento cirúrgico. O equipamento utilizado para simular o momento da lesão foi uma plataforma que realiza uma inclinação lateral, no estudo os testes foram feitos com uma inclinação de 20º, os eletrodos foram posicionados estrategicamente nos músculos fibulares curto e longo das duas pernas, pois nos grupos 2 e 3 o tornozelo saudável servia como controle, como dito são os mais afetados, os indivíduos com retrospecto de entorse no tornozelo fizeram a coleta de dados entre a quarta e décima semana após a lesão, pois é o período em que o indivíduo normalmente já está liberado para voltar às práticas esportivas e as fibras de colágeno já estão recuperadas para suportar as cargas normais. Durantes os testes os pesquisadores tentavam distrair o indivíduo para que o momento da inclinação fosse inesperado, foram feitos testes em que ficava de olhos fechados e outros de olhos abertos e ainda a captação dos sinais elétricos foi sincronizada com o instante da