Biomecanica do osso
INTRODUÇÃO
Os ossos quando analisados sob o aspecto anatômico, parece tecido que pode ser submetido a indiscriminados esforços mas ao mesmo tempo nos apresenta uma face frágil, de um material homogêneo, quebradiço. HALL (1991) nos coloca que o osso, traz à mente uma imagem de tecido morto, um pedaço de mineral seco e frágil. Porém uma das propriedades importantes do osso é a sua força e sua dureza, mas o tecido ósseo, é também elástico, isto é, quando, submetidos à ação de uma força, sofrem uma deformação mas, cessando a força voltam ao seu estado inicial, contrário os corpos plásticos que são aqueles que, submetidos à ação de uma força se deformam, e, cessada a força não voltam mais ao seu estado inicial. Por sua propriedade elástica, lhe permite suportar, até certo ponto, forças de compressão e de tração sem sofrer fratura. Quando um corpo elástico é submetido a uma força de tração, ele sofre um certo alongamento. Se a força de tração for maior, o alongamento sofrido também será maior, ou seja, o alongamento sofrido pelo corpo é proporcional a intensidade da força aplicada. Portanto, para os corpos elásticos, existe proporcionalidade entre as forças aplicadas e as deformações produzidas. Este é o enunciado da lei de Hooke e se as forças forem aumentadas, o corpo sofre rotura: este é denominado ponto de rotura, mesmo podendo o sistema ósseo suportar sobrecargas muito altas, como aquelas que ocorrem na prática esportiva. Para isso provoca elevação na densidade óssea em relação aos indivíduos não atletas (NILSSON e WESLIN, 1971), necessitando de uma organização desde o nível microscópico até o macroscópico que consiga dissipar o máximo esta força que em muitos casos chega a ser destrutiva, a exemplo dos saltos, como estudado por HASAN e RANU (1994) que verificaram através de modelos matemáticos, que seis saltos seriam o suficiente para causar fratura óssea, orientando assim que se invistam estudos sobre os calçados e outros suportes