Biologicas
Duas ideias opostas de politica indigenista marcaram a relação entre os indígenas e não indígenas do país: os modelos PROTECIONISTA e INTEGRALISTA.
De acordo com o modelo protecionista, que carrega as ideias de Candido Mariano da Silva Rondon, as comunidades indígenas deveriam ser protegidas pelo poder público através da criação de reservas que permitiriam a essas comunidades que se preparassem, gradualmente, para adentrar à nossa sociedade. Essas comunidades seriam integradas à nossa sem que perdessem sua identidade cultural.
Em decorrência à intensa interiorização e contato dos indígenas com as frentes de penetração, tornava-se necessária a criação dessas reservas. Este modelo protecionista começou a perecer a partir dos anos 60, com a busca pelo desenvolvimentos. Àquela época, foram criados os projetos: OPERAÇÃO AMAZÔNIA ( o qual visava a exploração econômica da região) e o PLANO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL ou PIN (que pretendia integrar as regiões menos desenvolvidas do país).
De acordo com o modelo integracionista, as comunidades indígenas deveriam ser rapidamente inseridas economicamente em nosso meio social como mão de obra reserva ou produtores, impulsionando economias regionais. Este modelo distancia-se dos ideais de Rondon visto que não considera a cultura indígena, nem com o destino que seria dado a eles.
PENSAMENTO DOS IRMÃOS VILLAS BOAS
Preocupavam-se com a integridade física e cultural dos indígenas de modo que buscavam não interferir em sua vida tribal. Tinham o desejo de preservar as comunidades, protegendo-as do contato com os penetrantes, que visavam transformá-los em trabalhadores rurais.
Para eles, a verdadeira defesa do índio consiste em respeitar e garantir sua existência de acordo com seus próprios valores e, ainda acrescentam, que não há lugar para o índio na sociedade brasileira daquela época.
De acordo com Roque de Barros o índio teria um dos três destinos:
1. INTEGRAÇÃO: participação do índio na