Biologia
O descaso e a ausência de investimentos no setor de saneamento em nosso País, em especial nas áreas urbanas, compromete a qualidade de vida da população e do meio ambiente.
O setor de saneamento é o setor da infraestrutura nacional que apresenta o pior nível de desenvolvimento. Segundo a assessoria da Casa Civil, somente 1% das obras programadas via Casa Civil foram concluídas para o setor. Do total de 1.820 obras vinculadas à pasta, 1.114 foram iniciadas (24%), 296 (5%) estão em fase de ação preparatória.
Enchentes, lixo, contaminação dos mananciais, água sem tratamento e doenças apresentam uma relação estreita. Diarreias, dengue, febre tifoide e malária, que resultam em milhares de mortes anuais, especialmente de crianças, são transmitidas por água contaminada com esgotos humanos, dejetos animais e lixo.
Em 2008, mais da metade, 56% da população brasileira não tinha acesso à rede coletora de esgotos e apenas 28,5% dos municípios brasileiros tratavam seu esgoto. Nesse mesmo ano, quase um quarto da população não tinha acesso à rede de abastecimento de água.
Apesar dos números apresentados acima, as pesquisas específicas sobre saneamento ainda são escassas. O ultimo quadro foi apresentado em 2004, no Atlas de Saneamento do IBGE, que teve como base os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), divulgada em 2002, combinado com informações do Censo 2000 e de instituições do governo e universidades.
A avaliação da abrangência dos serviços de saneamento no País feita pelo IBGE considerou a existência ou não de serviços de saneamento nos municípios, independentemente de sua