Biologia
Atualmente, alelopatia é definida como: “processo que envolve metabólitos secundários produzidos por plantas, algas, bactérias e fungos que influenciam o crescimento e desenvolvimento de sistemas biológicos. Segundo Molisch, alelopatia é "a capacidade de as plantas, superiores ou inferiores, produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento"
As plantas produzem e estocam grande número de produtos do metabolismo secundário, os quais são posteriormente liberados para o ambiente. Tais compostos poderão afetar o crescimento, prejudicar o desenvolvimento normal e até mesmo inibir a germinação de outras espécies. Certas espécies podem apresentar forte alelopatia entre seus próprios indivíduos, como método para promover a diversidade biológica nos ambientes naturais. Este fenômeno perturba a condução de culturas perenes, como frutíferas, quando conduzidas por muitos anos com a mesma espécie na mesma área, isto é, quando o pomar perde produtividade e é substituído, é substituído por outras plantas da mesma espécie. Mudar a variedade plantada normalmente não é suficiente para evitar a alelopatia e causa declínio no rendimento do pomar. A utilização de plantas companheiras tem sido usada com sucesso para minimizar o efeito alelopático em áreas cultivadas por períodos muito longos com a mesma espécie. As companheiras também podem ter papel na fertilização do solo ou como alternativa de renda para o produtor fora do período de colheita da cultura principal.
Substâncias alelopáticas podem ser liberadas das plantas através da lixiviação dos tecidos, em que as toxinas solúveis em água são lixiviadas da parte