biologia
56 vol.7
nº1
jan/fev 2008
Gestão de carreiras Carreiras não são mais sinônimo de cargo, no qual o indivíduo permanecia a vida toda conduzido pela organização.
Porém, as empresas têm um importante papel no desenvolvimento de seus profissionais e não podem abrir mão disso caso queiram reter os melhores talentos
por Joel Dutra gvexecutivo 57
Gestão de carreiras
Motivadas pela inadequação dos modelos tradicionais de gestão de pessoas no atendimento às necessidades e expectativas das empresas e dos profissionais, a gestão de pessoas pelas organizações passa por grandes transformações.
Buscando alternativas aos modelos tradicionais, pesquisadores da área deparam-se com o conceito de competências individuais. Inicialmente tratado com reserva (poderia ser mais um modismo passageiro?), ele foi se consolidando como uma abordagem capaz de ampliar a compreensão da gestão de pessoas na empresa moderna.
Hoje há um relativo consenso entre os pesquisadores de que a carreira pode ser organizada em trajetórias, ou seja, entendida como a lógica das posições ocupadas pelas pessoas ao longo de suas vidas. Essas trajetórias são estruturadas em torno de responsabilidades, e não mais, como no passado, em torno de cargos e funções. Neste artigo propomos analisar o que são trajetórias de carreiras e sua contribuição para ações que as empresas (e seus profissionais) podem tomar para gerenciá-las.
Trajetórias de carreira. Trajetórias estão associadas às macrofunções da empresa.
Identificamos diferentes trajetórias de carreira atreladas aos processos fundamentais, isto é, aqueles que existirão sempre na empresa, não importa qual seja o desenho organizacional. Por exemplo: processo administrativo, gerencial, tecnológico etc.
A empresa deve definir as principais competências de cada uma das suas trajetórias de carreira, de modo que cada uma tenha um conjunto próprio de competências. As pessoas que atuam na mesma trajetória