Biologia
A determinação do sexo: Nas espécies dioicas a ação de genes específicos que atuam no desenvolvimento do novo ser definem que ele se torne macho ou fêmea.
Há espécies em que os genes determinadores do sexo são afetados pelo ambiente e o sexo do individuo depende das condições em que o desenvolvimento embrionário ocorre.
Ex. Crocodilos: temperaturas baixas fêmeas temperaturas acima de 31 º C machos Tartarugas: temperaturas elevadas fêmeas temperaturas baixas: machos Na maioria das espécies o sexo é definido pela constituição cromossômica (genética dos indivíduos), a diferença entre machos e fêmeas reside geralmente em um par de cromossomos chamados de cromossomos sexuais, ou heterossomos. Os cromossomos que não diferem entre machos e fêmeas são chamados autossomos.
Sistemas de determinação cromossômica do sexo
Sistema XY: as fêmeas tem um par de cromossomos sexuais homólogos, os machos tem um dos cromossomos do par correspondente ao das fêmeas (X) e outro tipicamente masculino (Y).
O sistema XY esta presente em vários organismos (insetos, peixes, mamíferos), nos mamíferos a determinação do sexo masculino depende de um gene localizado no cromossomo Y denominado SRY (sex-determinig region Y). A proteína codificada pelo gene induz, no embrião, a formação dos testículos, a testosterona produzida nos testículos atua no desenvolvimento dos órgãos genitais e outras características do sexo masculino.
Mutações no gene SRY, torna não funcional a proteína codificada, embriões humanos portadores da mutação tem cariótipo masculino (46-XY), mas desenvolvem fenótipo feminino.
Embriões de mamíferos que não possuem cromossomo Y não tem o gene SRY e desenvolvem fenótipo feminino. É o que ocorre na síndrome de Turner que possuem um cromossomo X, cariótipo 45-X0.
Em drosófilas Y tem genes relacionados à produção de espermatozoides, mas não determinam o sexo do individuo. Drosófilas com apenas um