biologia

-A formação dos recifes de corais:
O recife de Coral é composto por camadas muito finas de carbonato de cálcio que foram produzidos ao longo de milhares de anos, por milhões de minúsculos animais de corpo mole a que chamamos de pólipos de coral. A maior parte dos corais são constituídos por muitos pólipos juntos num grande grupo ou numa chamada colónia. Um simples pólipo tem um corpo na forma de um tubo com uma boca rodeada de tentáculos que utiliza para capturar pequenas partículas alimentares. Cada pólipo constrói uma estrutura calcária onde se aloja e vive em conjunto com uma alga que se chama zooxanthelae. É esta alga minúscula, a responsável pelas cores que observamos nos corais como verde, amarelo, azul, lilás, castanho e muitas outras.
Quando os pólipos morrem, novos pólipos crescem por cima dos esqueletos de calcário que ficam. Assim, quando vemos um recife de coral, apenas a fina camada superficial é que é constituída por pólipos vivos. Um Kg de corais pode ter mais de 80.000 pólipos. Durante muito tempo os recifes foram explorados para a extração do calcáreo. E esses indivíduos, chamados pólipos, formam comunidades às vezes imensas, com milhares ou até milhões de indivíduos e essas comunidades formam o recife de coral. Em sua essência, são animais muito frágeis, extremamente suscetíveis às menores mudanças nas condições da água ao seu redor. Para se exemplificar essa fragilidade, basta dizer que um simples punhado de areia que fique depositado sobre a boca, ou disco oral do pólipo é capaz de asfixia-lo até a morte.
Geralmente se proliferam em mares cuja temperatura da água é mais amena, por isso é abundante em países tropicais como o Brasil ou a Austrália, e também países subtropicais. Os grandes paredões encontrados na costa Australiana, por exemplo, demoraram milhares de anos para atingir aquela forma, já que o processo é lento e cada coral é um animal pequeno.
Algumas condições da água são muito importantes para a saúde de um recife de coral.