biologia
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raciais
, relações com o meio ambiente e formações regionais, c olocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no acess o aos bens da civilização. Dispondo de uma dimensão estrutural
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enraizada na produção social contraposta a apropriação privada do trabalho, a “questão social” atinge visceralmente a vida dos sujeitos numa luta aberta e surda pela cidadania.
(IANNI, 1992), no embate pelo respeito aos direitos civis, políticos e sociais.
Esse processo é denso de conformismos e rebeldias
, expressando consciência e luta que acumule m forças para o reconhecimento das necessidades de cada um e de todos os indivíduos s
O capital financeiro ao subordinar toda a sociedade impõe
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se em sua lógica de incessante crescimento, de mercantilização universal. Ele aprofunda desiguald ades de toda a natureza e torna paradoxalmente invisível o trabalho vivo que cria a riqueza e os sujeitos que o realizam. Nesse contexto, a “questão social” é mais do que pobreza e desigualdade. Ela expressa a banalização do humano, resultante de indiferen ça frente à esfera das necessidades das grandes maiorias e dos direitos a elas atinentes. Indiferença ante os destinos de enormes contingentes de homens e mulheres trabalhadores submetidos a uma pobreza produzida historicamente (e, não, naturalmente produz ida), universalmente subjugados, abandonados e desprezados, porquanto sobrantes para as necessidades médias do capital
A “questão social” é indissociável da sociabilidade capitalista fundada na exploração do trabalho, que a reproduz ampliadamente. Ela envolve uma arena de lutas políticas e culturais contra as