Biologia
A existência do ser humano e suas relações com o ambiente são assuntos de muitos estudos e criação de muitas teorias, que são base para muitas defesas de teses, dissertações e afins. Uma dessas teorias que estuda esses fatores é a Teoria da Ecologia Populacional, que segundo ela tem o ambiente como um fator crítico ao se definir quais as organizações tem sucesso e quais falham. O foco é sobre a sobrevivência do mais apto.
Dessa maneira, essa teoria analisa a organização, na qual define a relação ambiente-organização em termos de co-criação, na qual continuamente um produz o outro. O estudo das populações é fundamental ao invés do estudo delas como entidades isoladas. O ambiente é o responsável pelos tipos de organizações que vão se adaptar as características do ambiente. O nível de análise é constituído por um conjunto de organizações e não somente organizações individuais. O objetivo dessa teoria é a explicação de como o processo seletivo faz com que seja possível a adaptação do nível de população às variações do ambiente.
Leis da Ecologia Populacional
Atualmente, nove leis da ecologia populacional são reconhecidas. Cada uma está relacionada abaixo e categorizada como um princípio ou alometria. Princípios:
Lei Maltusiana
Lei de Allee
Lei de Verhulst
Lei de Lotka-Volterra
Lei de Liebig Alometrias:
Lei de Fenchel
Lei de Calder
Lei de Damuth
Lei de Tempo de Geração
Lei Maltusiana
Segundo esta lei, quando as taxas de nascimento e morte são constantes, a população irá crescer (ou cair) em progressão geométrica.
A lei Maltusiana, portanto, descreve como as populações crescem ou caem quando nada mais acontece. Ela “descreve a situação padrão das populações – como se comportam na ausência de quaisquer fatores perturbadores (Ginzburg & Colyvan, 2004)”.
Ginzburg (1986) ressaltou que a lei Maltusiana