Biologia
Há cerca de 4,4 bilhões de anos, um grande asteroide colidiu com a terra. A energia produzida por esse choque fundiu parte de nosso planeta, arremessando no espaço pedaços de matéria, que se reuniram formando o nosso único satélite, a lua. Devido a este evento, a terra teve uma inclinação de aproximadamente 23,27º o que ocasionou no surgimento das estações do ano, possibilitando assim a existência da vida.
Por conta dessas intensas colisões, o planeta era muito quente, praticamente derretido. Somente quando esses choques diminuíram, o magma foi lentamente se resfriando e pôde começar a se transforma na crosta terrestre, a qual é formada por placas que estão em constante movimento sendo responsáveis pelos processos geológicos como a formação de minerais, rochas e montanhas. Tal movimento chama-se tectônica de placas.
A atmosfera original da Terra era composta, principalmente, por gases como o metano e o CO2 (dióxido de carbono). Conforme ocorria o aumento da quantidade de oxigênio, também surgia a possibilidade de formação de uma camada protetora contra os raios ultravioletas, chamada de Camada de Ozônio (O3).
Nesta terra ainda primitiva, os vulcões eram frequentes. Tentando aliviar a pressão interna do planeta, eles expeliam lava, mas também muito vapor d'agua para a atmosfera. Este, somado à água de chuvas, tempestades e cometas, tornou possível o nascimento dos oceanos, há mais de 4 bilhões de anos.
No entanto, muitos foram os mares e os oceanos do passado. No início, eram verde- amarronzados, em função de grande quantidade de ferro que estava