Biologia molecular
Encontrado no interior do citoplasma de células vegetais e animais, o complexo de Golgi é composto de pilhas de dobras de membranas interligadas formando estruturas conhecidas como cisternas. Uma pilha individual é muitas vezes chamada de dictiossomo, especialmente em células vegetais.3 4 Uma célula de um mamífero contém tipicamente 40 a 100 pilhas desse tipo.5 Entre seis a vinte cisternas são normalmente presentes em uma pilha, no entanto, em alguns protistas esse número pode chegar a sessenta.2 Cada cisterna compreende um disco de membrana plana, fechada, que inclui enzimas especiais que modificam ou ajudam a modificar proteínas que são transportadas através da estrutura.6
A pilha de cisternas tem quatro regiões funcionais: a rede cis-Golgi, medial-Golgi, endo-Golgi e trans-Golgi. A face trans é a face côncava, que libera vesículas para a membrana plasmática, enquanto a face cis é convexa, recebendo vesículas transportadoras provenientes de outras organelas intracelulares. Cada região contém enzimas diferentes que seletivamente modificam o conteúdo, dependendo de onde eles residem. As cisternas também carregam proteínas estruturais importantes para a manutenção do formato da organela: membranas achatadas que se sobrepõem umas sobre as outras.
Funções[editar]
As células sintetizam um grande número de diferentes macromoléculas. O complexo de Golgi é parte integrante na modificação, classificação e empacotamento dessas macromoléculas para que possam ser devidamente secretadas, num processo conhecido como exocitose, ou então para que sejam usada dentro da célula. Ele modifica principalmente proteínas vindas do retículo endoplasmático rugoso, mas também está envolvido no transporte de lipídios pela célula e na formação de lisossomos. Dessa forma, o complexo de Golgi pode ser comparado a uma central de correios, na qual os "pacotes" são enviados a diferentes destinos no interior da célula.
As enzimas dentro das cisternas são capazes de