Biologa
“Aprendemos a voar como pássaros, nadar como peixes, mas não aprendemos a viver como irmãos” Martin Luther King, pastor que lutou em prol dos direitos civis dos negros norte-americanos. Embora a escravidão tenha sido abolida a mais de um século, pouco foi alterada a situação do negro no Brasil. Marginalizados e vítimas do racismo, ainda hoje os negros brasileiros tentam se libertar dos grilhões invisíveis do preconceito e buscar seu lugar ao sol.
A maioria dos negros que vieram para o Brasil foram sudaneses e bantos, a vinda deles era em navios que impossibilitava uma vida saudável a qualquer ser humano. Ao chegar eles eram vendidos como mercadorias e até hoje pode-se ver algumas situações em que atitudes racistas descrevem os afro-descedentes como uma ser inferior.Por mais que muitos brasileiros não queiram admitir que o racismo exista, percebe-se o quanto ele está incrustado na sociedade sendo visto, por exemplo, na discrepância salarial e educacional entre brancos e negros, sendo que os últimos são prejudicado. Dessa forma é notável que os negros brasileiros vivem uma “dura viagem do navio negreiro até a democracia racial”.
Com passar dos anos percebe-se que os negros obtiveram grandes vitórias, começando pela inclusão do racismo como crime inafiançável. Outra conquista foi a aparição de negros nos cenários político, econômico e nas redes televisivas, além da criação de órgãos e entidades que visem assegurar os direitos aos afro-descedentes.Todas essas conquista vem ligada a reafirmação da cultura e identidade negra.
O Brasil ainda tem uma árdua luta contra a desigualdade racial. Para vencer tal combate é necessário que o governo continue investindo em ações afirmativas, além de programas de inclusão social que visem a inserção do negro em todos os setores da sociedade. Porém, antes de tudo é importante que os brasileiros sejam conscientizados, sendo isto função das famílias e instituições de ensino, para que dessa forma a dura viagem chegue ao