Biografia Durkheim
A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores. Suas principais obras são: "Da divisão do trabalho social" (1893); "Regras do método sociológico" (1895); "O suicídio" (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro. Durkheim nasceu em Épinal, na Lorena, em 15 de abril de 1858. Descendente de família judaica, iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, ao lado de Jean Jaurés e Henri Bergson. Ainda menino decidiu não seguir o caminho dos familiares, optando por uma vida secular. Explicava os fenômenos religiosos a partir de fatores sociais e não divinos. Muitos de seus colaboradores, entre eles seu sobrinho Marcel Mauss, formaram um grupo que ficou conhecido como “escola sociológica francesa”. Durante seus estudos teve contatos com as obras de Auguste Comte e Herbert Spencer que o levaram a buscar o cientifismo no estudo das humanidades. Durkheim formou-se em Filosofia. No entanto, sua obra é dedicada à Sociologia. O foco era na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "consciência coletiva". Partia do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou humano porque passou a ser sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social.
A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de "socialização". A consciência coletiva seria formada durante a socialização e composta por tudo aquilo que habita nossas mentes. Ela serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. E esse "tudo" ele chamou de "fatos sociais", e disse que