biofisica
Não há circulação, quer dizer, não há movimento do sangue se não houver uma diferença de pressão entre dois pontos.
Diz a Lei das Pressões da cardiologia que a pressão, por exemplo, na grande circulação, é máxima na aorta, decai bruscamente ao nível dos capilares e continua a diminuir progressivamente nas veias até atingir valores próximos de zero nas aurículas.
Por outro lado, quando se fala de circulação deve-se perceber o que gera o gradiente de pressões. Para haver pressão é necessário que determinado líquido esteja dentro de um recipiente, porque é este conflito entre conteúdo e continente que gera a pressão, ou seja, se tivermos um vaso muito grande e uma pequena quantidade de sangue lá dentro, certamente não se verifica a geração de pressão. Pelo contrário, se tivermos determinada quantidade de sangue e um vaso com lúmen muito estreito, gera-se pressão.
Pode-se assim perceber que há vários aspectos que interferem na gênese da pressão arterial.
Foram feitas experiências físico-explicativas: Um frade europeu inseriu um tubo em T numa égua, com uma haste muito alta, uma das extremidades penetrou numa das artérias, ficando a outra extremidade laqueada. O sangue subiu ao longo do tubo até atingir determinado patamar, verificando depois movimentos de subida e descida. Descobrindo, assim, a pressão sistólica e diastólica, respectivamente. A que se deve a diferença entre a pressão sistólica e diastólica? Deve-se à existência de uma bomba que permite a circulação sanguínea. A experiência que o demonstra é feita com um tubo circular que possui um sistema valvular, contendo uma porção susceptível de ser apertada ou relaxada. Sempre que se aperta, devido ao sistema valvular, o sangue caminha num só sentido, estando impedido de voltar no sentido contrário. O que permite compreender o papel das válvulas cardíacas no movimento unidirecional do sangue. Para a circulação sanguínea se processar tem de existir:
Volume de sangue nas partes da