Bioestatistica
A endometriose esta aproximadamente em 10% a 15% das mulheres em idade fértil e em cerca de 30% das mulheres com dor pélvica crônica e infertilidade, com aumento desses valores para ate 50% quando esses grupos são avaliados em ropedéutica especifica desses agravos. Varias hipóteses foram formuladas para explicar a fisiopatologia dos lesões, e a mais aceita é a teoria do fluxo retrogrado menstrual quando, durante a menstruação e pelas tubas uterinas, o endométrio atingiria o seu sitio ectópico. Existem algumas limitações nos estudos da endometriose em humanos, a dificuldade de se diagnosticar as lesões, pois e difícil monitorar sua prevalência e progressão sem a utilização de procedimentos invasivos, como a videolaparoscipia. Sendo assim, os modelos animais são extremamente importantes na elucidação dos aspectos da fisiopatologia dessa doença. Segundo Rossi o modelo de endometriose em ratas e considerado simples e valido pela maioria dos investigadores.Há técnicas com mecanismos que regularizam ou mediam a ação do estrógeno nos tecidos. Os glicocorticoides sintéticos são um dos fatores, exemplo a dexametasona. A dexametasona inibe o desenvolvimento do processo inflamatório de uma forma geral, e seus efeitos podem também ser observados nas funções reprodutivas, ao bloquear varias respostas induzidas por hormônios estrogênicos no útero das ratas. Analises histológicas de implantes endometriais na parede pélvica de animais experimentais revelaram a presença de glândulas bem desenvolvidas, e que algumas dessas caracterizaram-se por apresentarem a forma cística. Quando a dexametosona foi administrada na dosagem de 0,8MG/kg/dia em ratas, observaram que o processo inflamatório crônico da endometriose não diminuiu após 10 dias de tratamento, enquanto o tratamento por 15 dias consecutivos reverteu o processo inflamatório, embora com