Bioestatistica
Resíduos químicos produzidos em equipamentos de análises hematológicas: conhecimento e práticas nos laboratórios
Autores
Eliana Mara Fortunato de Lucena ReynaldoI; Paulo Roberto JanissekII; Eliane Carvalho VasconcelosIII
Titulação
IMestra em Gestão Ambiental; gerente e responsável técnica do Laboratório do Hospital da Cruz Vermelha/PR
IIDoutor em Química; professor do Mestrado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo
IIIDoutora em Química; professora do Mestrado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo
Síntese pessoal O aumento de tecnologia e equipamentos automatizados em laboratórios de análises clínicas permitiu ampliar significativamente a capacidade de análises e processamento de informações. Entretanto, aumentou também na mesma proporção a utilização de reagentes químicos nas análises, gerando resíduos que, se descartados de forma incorreta, causam sérios danos ao meio ambiente. A informação e a conscientização dos profissionais de laboratórios de análises clínicas em relação a possíveis danos ambientais causados pelos resíduos químicos produzidos, é de grande importância e sua forma de descarte adotada faz com que o profissional se interesse em receber informações relacionadas. A maioria (80%) dos profissionais de laboratórios de análises clínicas acredita ser responsável pelo resíduo produzido, no entanto não possui conhecimento sobre a questão. O que deveria ter sido aprendido dês da época dos primeiros estudos Esse desconhecimento propicia práticas inadequadas em 47% dos laboratórios pesquisados, que descartam o resíduo diretamente na rede coletora de esgotos. Para evitar a contaminação biológica, 20% dos laboratórios tratam os resíduos com hipoclorito antes de descartá-los na rede coletora de esgoto, e apenas 12% deles possuem tratamento para efluentes, porém esse tipo de procedimento realizado é desconhecido.
Material e métodos Foram realizadas entrevistas, estruturadas em