bioestatistica em saude
P A U L O N O V I S R O C H A ( P A U L O N R O C H A @ U F B A . B R)
Créditos para o livro: Principles of Biostatistics, Marcello Pagano e Kimberlee Gauvreau
NA REGRESSÃO LINEAR…
• Ajustamos um modelo do formato
• y = α + β1x1 + β2x2 + … + βqxq + ε
• Pressuposto importante: a variável y era de natureza contínua e seguia uma distribuição normal. • O modelo se preocupava em estimar (ou predizer) o valor médio de y dado um certo conjunto de valores das variáveis explanatórias.
E SE A VARIÁVEL Y FOR DICOTÔMICA?
• Doença presente = 1
• Doença ausente = 0
• Morto = 1
• Vivo = 0
• 1 = “sucesso” do ponto de vista estatístico, corresponde a ocorrência do evento
• 0 = “falha” do ponto de vista estatístico, corresponde não ocorrência do evento
E SE A VARIÁVEL Y FOR DICOTÔMICA?
• A média desta variável dicotômica “y” será designada “p”
• Onde “p” é a proporção de vezes que a variável assume o valor 1
• p = P (Y = 1)
• p = P (“sucesso”)
• Para estimar a probabilidade “p” associada a uma resposta dicotômica para diversos valores de uma variável explanatória, utilizamos uma técnica chamada de
REGRESSÃO LOGÍSTICA.
SITUAÇÃO CLÍNICA
• Considere os neonatos de baixo peso (definido como
< 1750 gramas) que satisfazem os seguintes critérios:
• Confinados a uma UTI neonatal
• Necessitaram de IOT e VM durante as 12 primeiras horas de vida • Sobreviveram por pelo menos 28 dias
• Amostra aleatória de n = 223 neonatos com estas características • 76 foram identificados como portadores de displasia broncopulmonar; os 147 restantes não.
P (Y = 1)
• Y = variável aleatória dicotômica onde:
• 1 = presença de DBP
• 0 = ausência de DBP
• A probabilidade estimada de que um neonato retirado desta população tenha DBP é a proporção de DBP na amostra aleatória:
• p = 76/223 = 0,341 (ou 34,1%).
PREDITORES / FATORES DE RISCO
• Podemos suspeitar que alguns fatores – maternos e neonatais – devem afetar a