Biodiesel
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo apresenta um impacto significativo na qualidade do meio ambiente. A poluição do ar, as mudanças climáticas, os derramamentos de óleo e a geração de resíduos tóxicos são resultados do uso e da produção desses combustíveis. A poluição do ar das grandes cidades e o efeito estufa que deixa o nosso planeta cada vez mais com a temperatura elevada, devido ao aumento de dióxido de carbono na atmosfera (para cada 3,8 litros de gasolina que um automóvel queima, é libertado 10 kg de CO2 na atmosfera) são provavelmente, os mais visíveis impactos da queima dos derivados de petróleo (BIODIESELBR/VANTAGENS, 2011).
A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de forma eficiente data do dia 10 de agosto de 1893. Foi criado por Rudolf Diesel, em Augsburg, Alemanha, e por isso recebeu este nome. Em 1898, o motor foi apresentado oficialmente na Feira Mundial de Paris, na França. O combustível então utilizado era o óleo de amendoim, um tipo de biocombustível obtido pelo processo de transesterificação. (ECOOLEO, 2005).
Entre 1911 e 1912, Rudolf Diesel fez a seguinte afirmação: “O motor a diesel pode ser alimentado por óleos vegetais, e ajudará no desenvolvimento agrário dos países que vierem a utilizá-lo. O uso de óleos vegetais como combustível pode parecer insignificante hoje em dia. Mas com o tempo irão se tornar tão importante quanto o petróleo e o carvão são atualmente.” Rudolf Diesel [1911 ou 1912] apud WIKIPEDIA biodiesel.
O processo de transesterificação de óleos vegetais foi conduzido pela primeira vez em 1853, pelos cientistas E. Duffy e J. Patrick, muitos anos antes do motor de ciclo diesel entrar em funcionamento. A transesterificação do óleo é feita por meio de um processo químico que envolve o uso de álcool de cadeia curta e um catalisador, que, normalmente, é o hidróxido de potássio (potassa cáustica)