Biodegradação de Organoclorados no Solo por Basidiomicetos Lignocelulolíticos
Centro Universitário Barão de Mauá
Biodegradação de Organoclorados no Solo por Basidiomicetos Lignocelulolíticos
Engenharia Ambiental 3º semestre
23/05/2014
Ribeirão Preto
2014
1. Os basídiomicetos lignocelulolíticos na natureza
Na natureza, os basiciomecetos lignocelulolíticos crescem principalmente sobre madeira em decomposição e outros resíduos de origem vegetal, ocorrendo praticamente em todos os ecossistemas naturais e modificados, sendo mais abundantes em áreas com maior concentração de árvores mortas ou disponibilidade de resíduos agrícolas.
Nos países europeus, Ásia e México, os fungos em geral são mais conhecidos e algumas espécies recebem nomes populares. No Brasil, a falta de conhecimento é uma realidade e muitas espécies diferentes são chamadas de “orelha de pau” ou “casinhas de sapo”.
Os basidiomicetos lignocelulolíticos estão classificados em duas grandes ordens dos Basidiomicetos: Agaricales e Aphyllophorales e em suas muitas famílias. Possuem tamanhos, formas, cores e consistências diversificadas. Podem ser microscópios ou ter até 2,0 m de diâmetro, presos ao substrato através de estipe, sésseis ou na forma de manchas regulares ou irregulares na superfície da madeira. Ocorrem também na forma de típicos guarda-chuvas ou efuso-reflexas como pequenas orelhas de madeira, sendo comuns nas florestas brasileiras. São versáteis e, num mesmo tronco de árvores, uma espécie pode apresentar mais de uma forma ou cor.
A coloração desses cogumelos pode variar durante diferentes fases do desenvolvimento, sendo bastante comuns as espécies com um ou muitas tonalidades de castanho, amarelo, branco, violeta, entre outros.
Muitos basidiomicetos não possuem odor e nem sabor, mais algumas espécies possuem cheiro muito característico e o sabor pode ser agradável ou amargo. Não são conhecidas espécies venenosas.
Na natureza, esses fungos são utilizados por insetos e outros animais como alimento e local para criação. A reprodução dos