Bioclimato Termorregula o Ovinos

Apesar de o Brasil possuir um dos maiores rebanhos ovinos do mundo, concentrando sua maior parte na região nordeste, destinando-se principalmente à produção de carne (FAO, 2008), apresenta baixo índice produtivo, muito devido às condições climáticas que são impostas aos animais. Muitas vezes devem suportar temperaturas elevadas e escassez de água, quando foram originalmente criados em habitats mais amenos (RIBEIRO et al, 2008), o que infere em sua capacidade produtiva.
Quanto em confinamento, o abrigo tem objetivo de proporcionar conforto aos animais, que reflete na produtividade. O clima age diretamente nas instalações, portanto, devem ser construidas com a finalidade de reduzir as influências externas negativas, sobre os animais (SEVEGNANI et al, 1994). Segundo estudos, a temperatura corporal de ovinos pode ser influenciada pela cor de seu pelâme, mas é principalmente influenciada pela coloração da cobertura do local onde os animais são abrigados, e que os animais apresentam maior desconforto térmico no horário da tarde, quando suas temperatuas são mais elevadas (OLIVEIRA, 2005; ALMEIDA, 2011).
Os principais fatores que influenciam na variação de temperatura dentro das instalações são: Altura do pé direito, paredes, piso e principalmente o material e cor da cobertura do galpão, sendo a área que recebe a maior incidência de raios solares. Normalmente as telhas utilziadas são de cimento amianto e cerâmica, no entanto, as telhas de cimento amianto esquentam muito ao sol, sendo necessária a utilização da pintura (SARMENTO et al, 2005). A pintura do telhado com cores claras já reduz consideravelmente a radiação emitida, devido deixá-lo com menor coeficiente de absorção de radiação solar, conseqüentemente diminui a temperatura do meio abaixo dele (MOURA, 2001; SARMENTO et al, 2005; KAWABATA, 2003). Além disso, pode ser utilizados forros que funcionem como isolantes térmicos, a fim de minimizar a radiação emitida pela cobertura, no interior das instalações, pois,