Bilú e joão
1 INTRODUÇÃO 04
2 UMA VISÃO A CERCA DO TRABALHO INFANTIL
2.1 A construção do trabalho infantil Bil e João 05
3 CONCLUSÃO 09
REFERÊNCIAS 11
2. UMA VISÃO A CERCA DO TRABALHO INFANTIL
2.1 A construção do sentido do trabalho infantil em “Bilú e João ”
O recorte cinematográfico sob a ótica da semiótica, nos remete a uma produção de sentido, cuja articulações foram exposta por Landowski:
“...o sentido constitui uma totalidade cujas articulações fundamentais transcendam não somente as diferenças entre “linguagens”(pictória,musical, cinematográfica, etc.), e afortiori as existentes entre os gêneros definidos por seus códigos específicos ( dependendo das convenções de representação próprias de determinada época ou escola), mas também as diferentes semióticas, verbais ou não. O sentido todas essas distinções, ou, como diz, lhes é transversal ( LANDOWSKI,2003,p.102)”.
Nos “takes” do longa-metragem “João e Bilú” o mundo do Trabalho Infantil, está mesclado com o lúdico e responsabilidades não condizentes com a idade cronológica das crianças expostas à riscos e periculosidades que o trabalho pode oferecer.
A leitura proposta pela semiótica propõe que a própria obra nos aponte sua visibilidade, visualidade e sentido, num percurso traçado de dentro para fora, ou seja, da obra de arte considerada como texto visual para o contexto em que foi produzida. Nessa proposição é importante notar que obra é produto de um determinado tempo e espaço, o sujeito que a elabora e a constitui apresenta nela suas representações sociais e históricas. Por outro lado no percurso analítico percebemos que o que estrutura um texto não é somente o inteligível, mas também o sensível, e é pelo sensível que somos acionados a perceber a produção visual (REBOUÇAS,2003,p.23).
Considerando a linguagem cinematográfica como um texto, as suas partes relacionam-se e formam uma unidade de sentido, dessa forma uma leitura não pode basear-se