bill gates
O que podemos deduzir de Bill Gates? Como Randal E.Stross, autor de The Microsoft way, o define: “Essencialmente, temos duas opções. De um lado, podemos aceitar a caracterização de Gates como um anticristo, a Microsoft como uma empresa diabólica, seu software como uma porcaria e o sucesso da companhia como baseado em decepções, mentiras totais, trapaças legais e comercialização à força bruta. Por outro lado, podemos ver a companhia, por seu próprio mérito, como uma empresa que conduziu com benevolência à revolução dos computadores pessoais, cujo sucesso de mercado é apenas a recompensa justa pelo serviço prestado ao público”.
Na era do “profissional do conhecimento”, know-how técnico e criatividade são as novas vantagens corporativas. Combine isso ao tino para os negócios e à natureza altamente competitiva e você será uma ave rara. Bill Gates é essa ave rara. Contudo, um notável golpe de sorte alçou-o a uma altitude em que seus talentos especiais lhe permitem plantar.
Bill Gates vem tendo um longo caso de amor com o computador pessoal. Desde o início, Gates e seu parceiro, Paul Allen, podiam ver que o PC mudaria tudo. Ambos conversavam até tarde da noite sobre o que o mundo pós-PC poderia ser. Jamais duvidaram de que houvesse uma revolução. “Vai acontecer” era algo como um artigo de fé para a Microsoft, e Gates e Allen escreveriam os softwares para ela, então.