betonem

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De acordo com a teoria institucionalista das Relações Internacio-nais, a necessidade de cooperação por parte dos Estados, como formade alcançar seus interesses, leva à criação de instituições e de organiza-ções internacionais, buscando-se minimizar os custos e riscos envolvi-dos. A criação do Conselho de Segurança segue a mesma lógica, pois,depois da generalização dos conflitos, observados na Primeira e na Se-gunda Guerra Mundial, e da dificuldade de resposta imediata por partedos Estados, surgiu a necessidade de estabelecimento de um sistema desegurança coletiva que prescrevesse as regras, normas, papéis e o pro-cesso de tomada de decisão que gerenciasse essas situações e evitasseo escalamento do conflito.A análise do processo de tomada de decisão no Conselho de Se-gurança é o objetivo principal deste artigo que visa clarificar não só o quea teoria tem a considerar sobre o papel das instituições na cooperaçãointernacional e de seus processos de tomada de decisão, como tambémquais são as funções e o processo estabelecido no Conselho de Segu-rança e o papel das grandes potências vencedoras da guerra enquantomembros permanentes.Na primeira parte deste artigo, é feita uma breve exposição daimportância das instituições internacionais na cooperação entre os Esta-dos e uma análise do processo de tomada de decisão em um órgão ouinstituição multilateral, de acordo com a teoria institucionalista das Rela-ções Internacionais. A segunda parte focaliza as funções do Conselho deSegurança e seu processo de tomada de decisão, ressaltando-se o siste-ma de voto e o papel de destaque dos membros permanentes do órgão.Por fim, apresenta-se uma breve conclusão.2 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO SEGUNDO A TEORIAINSTITUCIONALISTA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAISA cooperação internacional pressupõe algum tipo de conflito quedeve ser superado por meio da coordenação ou tentativas feitas pelosatores para ajustarem suas políticas em relação às políticas dos outros.Essas políticas devem tornar-se

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