Bernardo Soares, semiheteronimo de Pessoa
BERNARDO SOARES
Semi-heterônimo de Fernando Pessoa
Vanguarda: Surrealismo
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio
De Chirico.
Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle. Apresenta relações com o Futurismo e o Dadaísmo. No entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases. Os surrealistas pretendiam, dessa forma, atingir uma outra realidade, situada no plano do subconsciente e do inconsciente. A fantasia, os estados de tristeza e melancolia exerceram grande atração sobre os surrealistas, e nesse aspecto eles se aproximam dos românticos, embora sejam muito mais radicais. Como principais características destacamos a valorização do ego e superego; a utopia, junto à loucura; a presença de imagens e sons soltos e desconexos; e também a presença das sensações.
I Am The Walrus (Eu sou a Morsa)
http://www.youtube.com/watch?v=5Vv_xyNjMC0
Vida e Obra de Bernardo Soares
Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, onde viveu toda sua humilde vida de empregado. Viva sozinho, na Baixa, num quarto alugado perto do escritório onde trabalhava e dos escritórios onde trabalhava Fernando Pessoa. Conheceram-se numa pequena casa de pasto habitualmente frequentada por ambos. Foi aí que Bernardo Soares deu a ler a Fernando o seu “Livro do Desassossego”.
É um semi-heterônimo de Fernando Pessoa “porque –