Beresford
Beresford
Felizmente Há Luar!
•A história desta peça passa-se na época da revolução francesa de 1789.
•Para evitar a rendição, D. João V foge para o Brasil. A corte pede auxilio à
Inglaterra para reorganizar o exército. Estes enviam-nos o general Beresford.
•Luís de Sttau Monteiro denuncia a opressão vivida na época em que escreve a obra, em 1961, precisamente sob a ditadura de Salazar.
•O recurso à distanciação histórica e à descrição das injustiças praticadas no século XIX em que decorre a acção permitiu-lhe, assim, colocar também em destaque as injustiças do seu tempo e a necessidade de lutar pela liberdade.
Beresford
• É um general inglês enviado para Portugal, que assume o cargo de chefe supremo do exército e é investido de plenos poderes por D. João VI.
• Representa o poder militar em “Felizmente Há Luar”. Na história, é um dos três conscienciosos governantes do Reino.
Caracterização e papel na história
• O seu desprezo prolonga-se, também a todo o Reino de Portugal e aos que a ele pertencem, ao exército, à nobreza e à Igreja como se verifica em:
• “Beresford vem fardado. A farda, ainda que regulamentar, não é espaventosa e está um pouco usada”. Despreocupação com a sua aparência; despreza aqueles que o rodeiam.
• “Poupe-me os seus sermões, Reverência. Hoje não é domingo e o meu
Senhor não é vassalo de Roma” expressa bem o desprezo que Beresford sente, até por aqueles que, supostamente, seriam mais próximo.
• O seu desprezo prolonga-se a todo o Reino de Portugal :“Que me dais, senhores, para me compensar de tudo o que fui forçado a abandonar para os servir? Honras? E quem mas presta? O vosso exército pindérico? Os vossos doutores em
Teologia? Títulos? Mas quem é o marquês de Campo Maior fora do botequim do Marrare?”
• Ganancioso e calculista, todas as acções que toma vão ao encontro do que é melhor para si.
• Esta ganância é constatada nas expressões “Troco os meus serviços por dinheiro, Excelência” e “Senhores,
afirmo-vos,