Berecife

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“Bercife”: como lições de Berlim podem ajudar Recife a maximizar os efeitos positivos de sediar jogos de uma Copa do Mundo FIFA.

Sediar eventos esportivos de qualquer natureza deve ser um motivo de orgulho para qualquer cidade do mundo. Ainda mais, caso esses eventos sejam de grande porte, como uma Copa do Mundo FIFA ou uma olimpíada, por exemplo.
Contudo, esse feito pode significar mais do que orgulho. Pode significar desenvolvimento. Estima-se que a Alemanha recebeu mais de U$ 3,5 bilhões, levados por mais de um milhão de turistas no período da copa do mundo. Segundo a FIFA e a autoridade Alemã foram injetados no País U$ 8 bilhões, que representa uma expansão na economia de 0,5%. Um crescimento de 1,7% no turismo no período do evento. Mais investimento e mais vendas representa mais emprego, em 2006 foram criados 100 mil novos postos de trabalho temporários. Na época a economia do país estava desaquecida, desde a queda do muro de Berlim e a reunificação com o lado Oriental, o país tinha 5 milhões de desempregados.
Do ponto de vista histórico, Berlim é uma das cidades mais importantes do mundo e já sediou eventos esportivos de grande porte, como as Olimpíadas de 1936 e a Copa do Mundo FIFA de 2006, além de anualmente sediar a Maratona de Berlim e o torneio de tênis Qatar Total German Open.
Logo, apesar dos estragos causados pela 2° Guerra Mundial e pela Guerra Fria, é uma cidade que possui um “know how” relativamente avançado em sediar eventos esportivos de grande porte.
Apesar de Berlim, antes de ser sede de jogos da Copa do Mundo FIFA, já possuir uma infraestrutura desenvolvida ela utilizou esse evento para modernizar sua infraestrutura, através da modernização da malha ferroviária; ampliação modernização e criação de estradas. E seu setor de telecomunicações foi aprimorado e ampliado a fim de atender o aumento da demanda de transferência de dados, causada pelos turistas que foram prestigiar os jogos.
Além dos investimentos acima, o sistema publico de

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