Benzeno
O benzeno se apresenta em condições como um líquido incolor de aroma doce característico. Mas seu vapor não deve ser aspirado já que ele é altamente tóxico. Seus vapores causam de imediato, tonturas e em grande quantidade até inconsciência. A longo prazo, a inalação de benzeno é associada inclusive como causa de certos tipos de câncer, como leucemia.
Esse composto é o mais simples a apresentar o fenômeno da aromaticidade. Caracterizada por haver um anel, que apresenta uma estabilidade maior do que a esperada para a sua composição. Isso se deve aos elétrons que circulam pela sua cadeia. O benzeno possui duas formas de ressonância aceitáveis que, para melhor entendimento, digamos que se alternam e assim estabilizam todas as ligações. Um das provas dessa alternância entre as formas é que todas as ligações carbono-carbono do benzeno são do mesmo tamanho. Um comprimento intermediário entre a dupla ligação e a ligação simples. Por isso a estrutura mais provável de um benzeno é uma mistura entre suas duas formas de ressonância.
Foi descoberto por Michael Faraday em 1825, e se tornou um composto presente em diversos aspectos da nossa vida. O principal deles é nos combustíveis fósseis. O melhor tipo de petróleo, o petróleo aromático, possui compostos aromáticos em abundância na sua composição. A região do Oriente Médio é rica nesse tipo de petróleo.
No Ambiente, atendendo à sua elevada volatilidade, o benzeno tende a acumular-se maioritariamente no ar, quer a partir da água, quer do solo ou sedimentos. No entanto, é removido da atmosfera para a água e para o solo durante os períodos de chuva.
Durante a sua permanência na atmosfera, o benzeno é degradado quimicamente pela ação de radicais hidróxido, alcóxido e peróxido, oxigénio e ozono, sendo a primeira a mais importante. Destas reações, resulta a formação de diversos compostos que podem incluir fenóis, nitrobenzenos, nitrofenóis e muitos outros compostos orgânicos. A decomposição do benzeno pela ação da luz